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terça-feira, 24 de maio de 2016

Em Fluxo - Inspirado em Into the Wild (2007) -

Que sensação é essa?

Eu consigo ver o meu rosto enquanto escuto uma música triste.

Se passaram anos desde que me senti tão pequeno e miserável.

Como se estivesse conhecendo a mim mesmo num momento e no outro assistindo a morte do meu melhor amigo.

Todas as dores e todas as risadas voltam lentamente, lembrando-me que esses momentos se foram e não irão voltar.

Nunca mais.

Eu me apaixono pelo mundo e começo a me odiar, invertendo a ordem com o passar de cada estação.

As possibilidades de uma paixão de verão da minha adolescência me assombram nas poucas noites silenciosas de sono que me sobraram.

Eu tomo abrigo da guerra entre o passado feliz que tive e um futuro nebuloso nos sonhos que peguei emprestado da minha infância.

Em questão de segundos viajo por terra, mar e céu de incontáveis mundos em minha alma.

Tentando encontrar a resposta para a questão com a qual venho flertando por um longo tempo.

Porque abri meus olhos em um lugar tão cruel e sem magia?

Talvez eu seja muito novo. Ou, talvez, muito velho para entender como as coisas funcionam.

Mas uma coisa eu sei. Melhor, eu sinto:

Enquanto escuto uma música triste, bem depois da meia-noite, eu me encontro com partes dessa resposta em cada lágrima e arrepio.

E, por enquanto, a resposta é Amor.

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