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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Vento-Mudança; Poema sob(re) Poema.

Sinto o vento acariciar cada poro do meu franzino corpo.

Ele traz consigo as cores e seus infinitos tons, pintando esta imensa tela branca chamada de vida com sentimentos sutis e díspares.

Assim como as palavras, cujo o significado depende não só da boca que fala mas também do momento, é difícil entender o vento.

Algumas vezes parece que me joga de um lado pro outro, outras me embala o sono como uma mãe gentil.

Apesar disso tudo, eu tenho carinho por ele. Assim como eu, parece estar numa constante metamorfose; brisa, tempestade, frio, calor, direção... Tudo muda e tudo faz parte de sua personalidade em construção.

O vento é atemporal, mas não insensível. O vento é barulho mas também pode ser sinfonia. O vento é movimento. Com ele eu viajo e ele viaja comigo. 

Companheiros inconstantes numa jornada de mistérios chamada viver.