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As Lágrimas de Lis.

Ela se sentia triste. Não era "mais uma crise" como sua mãe costumava dizer quando a via trancada em seu quarto escutando The Smit...

quarta-feira, 29 de março de 2017

Poema Da Despedida

Eu que vivo das incertezas encontrei, em meio a dor, a certeza de que esta despedida será nosso último adeus.

Deixa em mim um vazio duplo; pois ao virar a esquina verei partir a companheira de vida e ao mesmo tempo minha melhor amiga.

E não sei se tenho lágrimas e calafrios em reserva para chorar tamanho luto; não sei de fato por qual perda choro mais.

Assim como não me é arrancada a metade mas sim dois terços d'alma , me surpreende que agora tenho uma segunda certeza: nesta despedida me despeço do meu último grande amor.

Não digo que me sugou todo o afeto, todo o carinho, carícias e sorrisos, mas é sincera a ausência que relato daquilo que me torna pleno à dois: amor.

Não qualquer tipo, é claro, mas sim aquele amor de livro ou aquele de escola. Este deixo-lhe de herança. Só não lhe entrego a fantasia pois esta nunca foi sua.

Herança pois morri um pouco mais... E só percebi isto dentro de um ônibus frio.

Eu que vivo das incertezas encontrei, em meio a dor, a certeza de que esta despedida será nosso último adeus.

domingo, 26 de março de 2017

Alex para Verônica; Cartas de Amor a uma prostituta.

"Não sei, ou melhor, ainda não sei, quais os motivos por ter ido embora assim, de repente. E é justamente por isso que me dói tanto: nem a possibilidade de a odiar me deixou. Continuo, portanto, a te amar como se fosse mais um dia em que acordo ao seu lado, mas quem me faz companhia na cama é a sua ausência."

quinta-feira, 23 de março de 2017

Verônica; Cartas de Amor à Uma Prostituta

"Te encontro anos depois daquele dia chuvoso de março quando, com um beijo e um abraço, tu me deste como presente o teu adeus.

Me pergunto, até os dias de hoje, como palavras tão dolorosas puderam escapar por entre lábios até então familiares.

Quase como se fosse um "Eu te amo" às avessas."

Alex para Verônica; Cartas de amor à uma prostituta.

sábado, 18 de março de 2017

A Sereia e O Menino

Mesmo que amor fosse veneno,
Pularia de corpo inteiro
neste oceano de sofrimento
Que tu chamas de lar.

Não deixaria seco nem o pensamento,
Encararia todos os medos,
Gritaria pro mundo inteiro
Que és tu quem sucedes o meu amar.

E foi assim a beira mar
Encharcado da cabeça aos pés
Que me deste, que me deste a honra
De retribuir o meu olhar.

Será? Será? Será?
Será? Será? Será?

Oh sereia o que queres comigo
Não vê que sou apenas um menino
Perdido e que não sabe nadar.

Não brinques com os meus sentimentos
Ainda sou peixe pequeno
Posso até me apaixonar.

Será? Será? Será?
Será? Será? Será?