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As Lágrimas de Lis.

Ela se sentia triste. Não era "mais uma crise" como sua mãe costumava dizer quando a via trancada em seu quarto escutando The Smit...

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Vento-Mudança; Poema sob(re) Poema.

Sinto o vento acariciar cada poro do meu franzino corpo.

Ele traz consigo as cores e seus infinitos tons, pintando esta imensa tela branca chamada de vida com sentimentos sutis e díspares.

Assim como as palavras, cujo o significado depende não só da boca que fala mas também do momento, é difícil entender o vento.

Algumas vezes parece que me joga de um lado pro outro, outras me embala o sono como uma mãe gentil.

Apesar disso tudo, eu tenho carinho por ele. Assim como eu, parece estar numa constante metamorfose; brisa, tempestade, frio, calor, direção... Tudo muda e tudo faz parte de sua personalidade em construção.

O vento é atemporal, mas não insensível. O vento é barulho mas também pode ser sinfonia. O vento é movimento. Com ele eu viajo e ele viaja comigo. 

Companheiros inconstantes numa jornada de mistérios chamada viver.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

(Re)Born as a Butterfly.

Little caterpillar,

Stop worrying about feelings that do not come from your own heart.

All your life you took care of other's pain, hurting yourself on the way.

Breath and pray. Not to be accepted but to be truly happy.

Today is the day for you to open your wings far and wide.

Time to envolve into something you can accept. Into something beautiful.

Time to reborn anew.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Alma Dom Quixote

Volto-me para os moinhos; avisto feras colossais.

Sou mais um andarilho tolo
A percorrer  estradas banais.

Prostro-me perante as estrelas e logo começo a rezar;

Sem ao menos uma história esplendorosa,

Ao lar não posso mais voltar.

Larguei família, amor e carreira
Em busca dessa tal essência
Que à todos é tão estranha e ,ao mesmo tempo, familiar.

Volto-me para os moinhos; avisto gigantes e dragões.

Matando-os farei o meu nome
E assim para os braços de minha amada poderei voltar.

Voltar... Voltar... voltar...Ao lar.

Loneliness


Sometimes I feel like I am killing myself with thoughts.

Then I remember that is exactly what I wanted since I discovered love is lie; twice.

To sleep and never wake up; simply letting the days pass by.
Thinking about things that could have been.

Now and then I open my eyes, look at the celling and go back to my sorrowful dreams;
Dreams where love is everything not just for me, but to humanity.

That's the truth; love is everything I have. And it's a lie; the most painful.

Sometimes I catch myself trying suicide with thoughts about love.

But it's loneliness what's actually killin me.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Ventania

Diz que sou tudo que restou de bom no mundo.

Não, não me abandone outra vez; não vou aguentar a dor e o luto.

Sim, eu sei que o mundo gira
E que as palavras são feitas de giz;

Fadadas a desaparecer com um sopro (infeliz).

E sempre é ventania este teu coração.

Querida, como foi tua noite hoje?
Espero que tenha sido boa...

A minha foi solidão.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Little Girl By The Road

There was a little girl by the road, throwing her wishes to the Stars.

She was waiting for the day when man will have no need to cry..

Over little things as Broken hearts.
Food, a house or friends.

Then we would walk together towards a better place.

I asked the child how she planned to build such future knowing nothing about man and its curse.

She answered my silly question giving me a hug, looking into my eyes and whispering a single word: "Love".

O Diário de Lis. Passagens

"Esse é o sentimento que eu não queria sentir. Pensei que tinha me livrado dele de vez. Outra frustração.

Aqui à espera do ônibus me vejo outra vez cercada por pessoas que não tenho vínculo algum. Sozinha em meio a multidão.

Estou seca, mas por dentro a chuva  me tira o calor e o silêncio me devora. Mas não estou apavorada, apenas triste.

Triste por me sentir vazia outra vez"


Lis.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Poema Da Despedida

Eu que vivo das incertezas encontrei, em meio a dor, a certeza de que esta despedida será nosso último adeus.

Deixa em mim um vazio duplo; pois ao virar a esquina verei partir a companheira de vida e ao mesmo tempo minha melhor amiga.

E não sei se tenho lágrimas e calafrios em reserva para chorar tamanho luto; não sei de fato por qual perda choro mais.

Assim como não me é arrancada a metade mas sim dois terços d'alma , me surpreende que agora tenho uma segunda certeza: nesta despedida me despeço do meu último grande amor.

Não digo que me sugou todo o afeto, todo o carinho, carícias e sorrisos, mas é sincera a ausência que relato daquilo que me torna pleno à dois: amor.

Não qualquer tipo, é claro, mas sim aquele amor de livro ou aquele de escola. Este deixo-lhe de herança. Só não lhe entrego a fantasia pois esta nunca foi sua.

Herança pois morri um pouco mais... E só percebi isto dentro de um ônibus frio.

Eu que vivo das incertezas encontrei, em meio a dor, a certeza de que esta despedida será nosso último adeus.

domingo, 26 de março de 2017

Alex para Verônica; Cartas de Amor a uma prostituta.

"Não sei, ou melhor, ainda não sei, quais os motivos por ter ido embora assim, de repente. E é justamente por isso que me dói tanto: nem a possibilidade de a odiar me deixou. Continuo, portanto, a te amar como se fosse mais um dia em que acordo ao seu lado, mas quem me faz companhia na cama é a sua ausência."

quinta-feira, 23 de março de 2017

Verônica; Cartas de Amor à Uma Prostituta

"Te encontro anos depois daquele dia chuvoso de março quando, com um beijo e um abraço, tu me deste como presente o teu adeus.

Me pergunto, até os dias de hoje, como palavras tão dolorosas puderam escapar por entre lábios até então familiares.

Quase como se fosse um "Eu te amo" às avessas."

Alex para Verônica; Cartas de amor à uma prostituta.

sábado, 18 de março de 2017

A Sereia e O Menino

Mesmo que amor fosse veneno,
Pularia de corpo inteiro
neste oceano de sofrimento
Que tu chamas de lar.

Não deixaria seco nem o pensamento,
Encararia todos os medos,
Gritaria pro mundo inteiro
Que és tu quem sucedes o meu amar.

E foi assim a beira mar
Encharcado da cabeça aos pés
Que me deste, que me deste a honra
De retribuir o meu olhar.

Será? Será? Será?
Será? Será? Será?

Oh sereia o que queres comigo
Não vê que sou apenas um menino
Perdido e que não sabe nadar.

Não brinques com os meus sentimentos
Ainda sou peixe pequeno
Posso até me apaixonar.

Será? Será? Será?
Será? Será? Será?

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Flores, Princesas e Vidas Futuras. Letra.

A flores que eu te dei valem pelo amanhã,
Então não há razão para mudar as cores das flores,
Já que o amor é o mesmo e o calor não se esvai com a chegada da noite.

A lua vem para pintar de prata os corações e as paixões.

Meu amor deixe o vento entrar pela janela do teu quarto
E secar teu rosto pintado de lágrimas.

Saudade e raiva combinam e não combinam com você; combinam e não combinam com você ó flor.

As flores que eu te dei valem pelo ontem também,
Pois no agora achei razão para acreditar em vidas passadas.
Em vidas passadas; foi lá que te encontrei pela primeira vez e me apaixonei
Pelo arco íris que é a tua alma.

Fez em mim, quadro branco, centenas de figuras milenares,
Assim como os heróis de outrora que salvaram as princesas dos dragões.

Mas não me restam mais dragões ou princesa a salvar.

Sorrisos ei de encontrar por aí mas nenhum fará meus lábios, cerrados, se abrirem em algo diferente de dor.

Diferente da dor em que me encontro desde que acendeste à algum lugar em que outros lábios, cerrados, se abrem, espantados, com a tua vontade de viver.

Quantas cores tu esconde dentro de ti ó flor?
Será que todas um dia conheci?

Eu já não sei. Eu já não sei.
Eu já não sei mais...

Se amanhã valerá apena mudar as cores das flores do teu santuário, pois o tempo não volta e muito menos você irá sem razão para ficar ao meu lado.

Então só me restam retratos do teu olhar congelado. Oceano de um azul ímpar. E foi na inquietude do mar que me tiraram os dragões.

Minha princesa se jogou do último andar.

Eu já nem sei. Eu já nem sei.
Eu já nem sei, mas...

Sorrisos ei de encontrar por aí e algum fará meus lábios se abrirem ,espantados, em algo diferente da dor!

Assim, numa vida futura, voltará a pintar-me com figuras milenares.
Devolverá meus dragões e tu princesa ei de salvar da solidão!

Da solidão do mar. Da solidão do mar.

Por fim, o amanhã será agora. E o último será o primeiro de muitos "Eu te amo" na Aurora de uma nova vida.