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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Contos de Airehte. Fragmento V. Fantasia.

Pela inquietação deles e a forma pela qual o garoto adentrou a clareira o espião percebeu que eles não tinham a capacidade de localiza-lo pelo método das vibrações; eram incapazes de sentir sua essência ecoando na natureza. Marue'Nir concluiu que eles estavam sendo utilizados como peões a serem sacrificados. O líder dos soldados estava, provavelmente a espreita, no aguardo de uma brecha oportuna na defesa do espião e usava os coitados como distração. Mesmo sabendo disso, Marue não podia se arriscar numa tentativa de aproximação amigável; acabara de matar um aliado dos dois sobreviventes na frente deles e não sabia qual o grau de afinidade eles tinham entre si.

O arcano chegou a conclusão de que tinha três opções: Podia tentar fugir sem terminar a matança que começou. Para ele seria simples despistar o velho e a mulher, mas o que o impedia de dar seguimento imediato ao plano era o sumiço misterioso do líder do bando. Era provável que da mesma forma que armou para que os soldados não escapassem o comandante tivesse feito o mesmo pensando nele. A outra era eliminar com os dois soldados restantes e chamar o último perseguidor para o combate corpo-a-corpo ali mesmo na clareira. E a terceira opção era coagir um dos sobreviventes de forma a receber deste informações referentes ao tal líder. Deixa-lo viver ou elimina-lo seria uma escolha que dependeria de como o sobrevivente se portasse.

Entretanto só precisaria de um sobrevivente e a probabilidade de sucesso do plano dependeria de quanto este sentisse que sua vida estava em risco. Sem titubear escolheu o velho como sua última vítima. Agora só restava pensar como mata-lo se expondo ao mínimo a ataques de terceiros.

(Continua)

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