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domingo, 11 de dezembro de 2016

Sou o Andarilho do Vento.

São turbilhões de pensamentos que se transformam em sonhos.

Sonhos que me levam ao além-céu  e de onde, em festa, não caibo em mim e explodo em chuva.

Em gotas, eu precipito ao chão frio de uma realidade sombria.

Mas, mesmo aqui, há magia; há folclore; há mito.

Ainda sou eu, mas não estou mais em mim.

Fui um, mas não era inteiro.

Fui partícula, mas não era mundo.

Como chuva que namora a terra vejo, agora, que não há dilema:

Sou ciclo.

Sou fluxo.

Gotas e terra passam a ser sementes. Sementes que drenam a magia do passado em busca de forças no presente.

Não sou partícula e nem sou mundo; nem um ou muitos. Sou semente, árvore e floresta; Sou plural.

Sou multi-verso; infinito de pontas soltas que esperam ansiosamente a oportunidade de deixarem de ser pontas e virarem pontes.

Caminhos que me levam ao desconhecido dentro de mim e que percorrem o Outro.

Não estou ou estarei em qualquer lugar;
Não em um lugar qualquer, ao menos.

Toda estadia tem seu valor.

Sou livre: sempre viajando, sempre andando... Sou um com o Vento.

Eu sou o Andarilho do Vento.

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