Carta ao Titereiro.
Ando por uma estrada qualquer à noite.
O vento toca gentilmente a minha face e sussurra palavras até então confusas em minha mente.
Sou aquele que repousa sob a sombra da Árvore entre as ruínas e escombros do Tempo.
Fui o menino que sonhou e serei o velho que lembrará, mas acima de tudo sou o homem que sonha, lembra e vive a ilusão das decisões e suas falsas consequências.
Mas não interprete erroneamente as minhas palavras; sou o que sou e sei o que sou.
Disto isto, aqui está a marionete feita a Tua imagem, hora implorando para que retome o controle e em outras para que me abandone à sorte.
E mesmo assim choro.
Ainda assim choro lágrimas de Verdade.
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