Pois sinto e causa-me arrepios tão intensos quanto maremotos, cujo o epicentro é se não oceano de minha alma o centro de meu coração, a dor causadora do teu choro.
Choro este que te toma por inteiro, desde a essência até os poros do teu corpo, numa velocidade avassaladora tal qual o alçar voo dos pássaros ao primeiro sinal de perigo. Mas no teu caso o perigo já passou e causou estragos.
Sem mais rodeios ou palavras bonitas. Te faço agora, de forma muito mais simples e direta, entretanto, mortal, a seguinte pergunta:
Tu sentes escorrendo pelo rosto as lágrimas que irrompem dos meus olhos?
Pois eu sinto em minha própria carne a dor causadora do teu choro.
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